segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Não somos a Islândia, infelizmente...

Refundação? Fundar outra vez? Afundar? Aprofundar? De que fala Passos Coelho? Claro que , cruzando as palavras do Gaspar sobre as "funções do estado social",  com as miseráveis propostas do Mota Soares, com as refinadas medidas do Crato e outras que tais, é óbvio que ao falar de "refundação", este governo mais não quer dizer que " acabar com os serviços públicos de educação, saúde, de segurança social".
Passos Coelho não é o ignorante que alguns pretendem nem tem a falta de preparação que outros lhe apontam. Passos Coelho é um refinadíssimo  defensor do poder financeiro a quem se submete por interesses egoístas e gananciosos, servindo-se de um indivíduo corrupto e execrável chamado Relvas . São os chamados "chico-espertos" da política como já tivemos os "chico-espertos" da construção civil e que só sobrevivem porque o povo português lhes deu essa opotunidade e voltará a dar em próximas eleições, por muito avisado que esteja. O povo português não é o povo islandês. Tenho pena...
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

já só lá vamos, com violência...

As palavras não bastam para exprimir a revolta e indignação perante a ignorância e indiferença dos governantes deste país. Nunca vi tanta ignorância junta. Qualquer ser pensante compreende que "sem ovos, não se fazem omeletas"... Não é preciso nenhum curso em economia para compreender que não há desenvolvimento económico sem procura e não há procura sem dinheiro. Claro que, se os ordenados descem , não só o consumo diminui tal como as receitas fiscais. Até o meu neto mais novo percebe que se, em vez de lher dar um euro lhe der menos, já não pode comprar o "ovo kinder"... "Não chega, vó... ", diz ele com aquela vozita  infantil, doce , difícil de recusar...
Parece que, contas tão simples, o ministro gaspar não consegue fazer, apesar do "enorme" (muito gosta ele desta palavra...) investimento feito na sua formação...
Também é evidente, para uma pessoa normal, que se pedir 100 euros porque necessita para as suas despesas básicas, e tem de pagar para além do dinheiro pedido, 50 euros de juros, dificilmente os pagará se não tiver uma receita assegurada de , pelo menos, 200 euros ... básico, diria eu, sem necessidade de fazer complicados cursos e  estudar modelos diversos de crescimento...
Obviamente que, se o meu objectivo for "aniquilar " o outro, a receita é clara... roubar-lhe qualquer hipótese de crescer, exigir "impostos" e "juros" que sei não poderem ser pagos. Esta é a vontade e desejo dos governantes actuais, digam o que disserem, justifiquem como lhes apetecer. Eles querem uma "multidão enorme" de escravos , que trabalhem por uma tijela de sopa... Eu só já quero que os "escravos" se revoltem...mas uma revolução a sério... pode até não ter "cravos", mas haja "cabeças" a "enfeitar" os candeeiros" da Avenida da Liberdade...A seguir este caminho, lá chegaremos...