sábado, 28 de dezembro de 2013

Desabafo...

 Estamos na recta final do azarado ano de 2013, mas tudo indica que um outro, ainda  mais azarado , vem por aí. A vergonha já não mora em nenhum elemento da banditagem que ocupou o governo e afins, Nem a honestidade se deixa ver lá pelas bandas de S.Bento e Belém. Por outro lado, a corrupção instalou-se, remodelou a casa , tornando-a mais eficiente para que os poderosos banqueiros e amigalhaços se sentissem cada vez mais confortáveis.
Se o Nariz de passos crescesse como o do pinoquio, o seu tamanho já permitiria que todos pudéssemos saltar a corda... Mas não cresce e, hipócrita e cinicamente , continua a querer o poe , obcecado pelo poder  e cheio de uma vaidade tão falsa e  irritante que só os pobres de espírito podem acreditar  numa só das suas palavras.
Anseio pelo dia em ele "caia da cadeira"  e nem me importaria de lhe dar um empurraozinho para que a Qaeda fosse Mais rapida... 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A ignorância do ministro da educação

Ao ouvir o ministro da educação comentar a greve dos professores e defender a prova de avaliação como  meio de dignificação do ensino, fiquei estupefacta.  Como é possível alguém, com o mínimo de senso comum, não perceber que tal prova põe em causa o ensino superior, que concedeu aqueles diplomas? 
Todos sabemos, e o ministro melhor do que ninguém, que no ensino básico e secundário público não há falsas licenciaturas ou graus acadêmicos , o que não se pode dizer do ensino privado , do básico ao superior... 
Sem dúvida , que há, como em qualquer classe profissional, docentes mais ou menos competentes, melhor ou menos bem preparados, mas uma prova de escolha múltipla prova alguma coisa? 
As palavras do ministro transpiravam raiva, desprezo e, sobretudo, desejo de vingança de quem ousara pôr em causa as suas ordens... Parecia um fedelho raivoso, esbracejando , a quem apetecia dar um bom par de açoites, para ver se era capaz de pensar um bocadinho... 
Para alguém que se orgulha ( ????) da formação em matemática, sendo do conhecimento comum que esta desenvolve a lógica e capacidade de raciocínio, as suas palavras denotam uma fragilidade gritante. 
 Não consigo entender, por mais que me esforce e leia, o que pretendem estes senhores a não ser a destruição de uma escola pública. 
Por mim, acho que a minha paciência se esgotou... Já só acredito em violência, mesmo... 



terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Madiba partiu...

Lembrar Madiba  é recuar no tempo, quando em Maputo convivia diariamente com refugiados sul africanos, brancos e negros, que não podiam viver na sua terra. É recordar a primeira viagem à  África do Sul  e ver o marido afastado duma fila num banco, por  se ter colocado numa fila para negros e ele ser branco. E recordar o silêncio que se fez no supermercado do kruger Park, por os meus filhos , crianças nessa altura, estarem em animada conversa com um funcionário , de nacionalidade moçambicana, negro e que os ouvirá falar português. Ali, os funcionários negros eram criados, mal pagos, cuja única função era servir os brancos que ali viajavam , em turismo.
Lembrar Madiba  é recordar a luta pela dignidade de um povo, com todas as armas adequadas. 
Houve a reconciliação de um povo, não como Madiba a sonhou, mas como foi possível naquele contexto e naquele mundo. 
Madiba foi sempre um Homem. Lutou dignamente pelo seu povo e esteve sempre ao lado dos oprimidos. Pagou a sua luta com uma prisão longa, com o afastamento da família, mas não vergou. 
Ouvir alguns políticos falar de Mandela é revoltante, por não lhes reconhecer o mínimo de dignidade para sequer ousarem pronunciar o seu nome. 
Até sempre, Madiba! E 
não perdoes a estes calaceiros que ousam falar como se , alguma vez, tivessem entendido o que significa Dignidade !

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Longe da crise....

Desde o início de outubro , fora de Portugal. Estas duas semanas, cheias de surpresas e experiências, boas e menos boas ( nem tudo pode ser sempre bom...) tem sido excelentes, principalmente porque não tenho ouvido as vozes e palavras irritantes, depressivas e acima de tudo pessimistas dos comentadores que abundam por terras lusas. Não ouvir as palavras " crise", "pobreza", "austeridade" e outras que tais deixou-me mais próxima de mim. As palavras lidas são menos angustiantes, embora Opressivas como as ouvidas, mas o peso da tom de voz dos "iluminados" da nossa praça esvai-se no ar e pesam menos...
Amanhã , regresso  a terra das lamentações, da incompetência governativa generalizada, da austeridade e pobreza mascarada com palavras inventadas pelos donos dos negócios .
São muitas as saudades da família, dos meninos, do mar e árvores que vejo por todo o lado, dos amigos  mas confirmo que a minha sanidade mental  e terrivelmente afectada aí.
Até amanhã


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Um senhor que me mete nojo...

Há dias em que o mundo parece querer cair sobre as nossas cabeças, por nenhuma razão específica mas simplesmente pela raiva que nos invade e não termos ali bem diante de nós o elemento que despoletou a nossa rebeldia. Hoje tem sido um dia desses. Mantive o rádio ligado grande parte  do tempo e os noticiários de hora a hora não paravam de transmitir as " explicações pedagógicas" do vice primeiro ministro sem mandato popular, arrogante , como é seu apanágio, sobre as " condições de recurso" que significam mais um corte nas pensões de viuvez deste povo tão maltratado... Não quero sequer discutir se são ou não justas em todos os casos. O que sei é que já não aguento este senhor mentiroso, manipulador e  com falta de carácter bastante para encher a costa portuguesa de areia. Como é possível considerar , por um momento que seja, que  alguém de boa fé (e acredito sinceramente que a mãe, bem no fundo do seu coração sente vergonha da falta de hombridade que tal filho demonstra, embora como mãe, tudo perdoe...)  creia numa só das palavras que inventa e diz, como se fosse o mais iluminado dos homens? Ele, que jamais estaria no lugar que ocupa, se os votos dos portugueses fossem realmente considerados... Ele, que não olha a meios para se manter no poder, e se aproveita da incompetência de um passos  pouco inteligente, que a tudo se sujeita desde que não o tirem do lugar que ocupa... Ele , que não hesita em trair a língua de Camões, inventando palavras para mascarar a sua mesquinhez... "Irrevogável"é , de facto, a sua ambição desmedida..., "condições de recurso", teria ele de arranjar se vivesse com 600 euros mensais e uma família de 3 pessoas ( já não falo em famílias mais numerosas...) para sustentar... Sinto - me revoltada pelo atentado à capacidade de compreensão  dos portugueses que este senhor  faz... De facto, este senhor mete nojo... 
 

domingo, 29 de setembro de 2013

Reflexões em dia de eleições autárquicas

Dia de votação para as autárquicas. 

Não me sinto nem motivada para oferecer o meu voto nem identificada com nenhum dos candidatos na minha zona residencial. Verdade seja dita, também nunca alterei a minha mesa eleitoral e no local em que voto, de direito, também nem sequer sei quem são os candidatos. O meu marido faz a sua opção por " fidelidade", pois, segundo a sua opinião , não conhece suficientemente o outro candidato de esquerda, mas, de qualquer modo, só decide com o voto na mão. Deixar de votar é que não. Este último argumento é o único que me poderá fazer decidir sobre a minha ida à mesa de voto... A razão por que lutei tantos anos, a cidadania de que não abdiquei ainda, mas que começa a ganhar espaço em mim. Sinto que o meu voto já não contribuí para qualquer tipo de mudança. O poder local está podre, demasiado podre tal como o poder central. Mas será que vou conseguir abdicar do meu direito de voto, o único que parece restar no meio de tanta sujidade, hipocrisia e desonestidade ?


domingo, 15 de setembro de 2013

Revolta contida

Em qualquer  um. dos países  europeus, há muito que este governo tinha saído.  Sinto raiva e vergonha da passividade reinante. 

sábado, 6 de julho de 2013

A vergonha sem limites

Os meses foram passando, o rumo não apareceu nunca e os meninos ,que brincam aos governos,, sem qualquer tipo de pudor pelo mal que espalham e pelas palavras que dizem e desdizem, continuaram, impunemente, destruindo o pais cuja Historia ignoram, porque não a sentem como sua.
Dizem que há um presidente, dizem que esse dito presidente defende a estabilidade, mas o não comportamento indicia que a instabilidade é, de facto, o que tal personagem defende acima de tudo. Outra das hipóteses pode ser a confirmação das palavras da prestimosa senhora tão eficiente a picar o braço para tirar as gotas de sangue para analises, solicitadas pelo medico " então,  sabe que o Cavaco tem Alzheimer?". Sendo verdade tal diagnostico, a teimosia estaria explicada... Infelizmente, sei , por vivências passadas com familiares, que a fase inicial da doença, susceptível de ser travada no seu  progresso inexorável ( e aqui, inexorável quer dizer mesmo inexoravel) com alguns medicamentos diários e bem caros, arrasta consigo uma teimosia injustificada e insensata capaz de ir minando a paciência e estabilidade emocional de todos os que o rodeiam.
O problema , no entanto, neste caso, não e a doença  que não escolhe pessoas para se instalar, mas as consequências do reflexo da doença em milhões de portugueses. Estamos no lixo, nas mãos de um pensionista doente sem que ninguém tenha coragem para assumir a responsabilidade de mandar os putos brincalhões para casa. 


segunda-feira, 22 de abril de 2013

recordar abril...


1ª Reunião de professores em Torres Vedras preparatória de criação do sindicato de professores (SPGL)

1ª eleições legislativas,  mesa eleitoral na escola henriques nogueira, torres vedras
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quarta-feira, 3 de abril de 2013

A palhaçada continua ...

As nomeações sem senso sucedem-se... Um , não, dois especialistas com 21e22 anos... Um rapazola para embaixador do empreendedorismo jovem.. Moedas e Relvas, dois políticos da  mesma fornada... Até quando esta palhaçada ?


Sanidade mental

Uns dias sem notícias  tornam-se urgentes para manter o mínimo da minha sanidade mental...



sábado, 9 de março de 2013

As palavras esgotaram _se...

As palavras esgotaram-se. Por muito que busque, não encontro palavras que consigam expressar os sentimentos de raiva e revolta que me assaltam.   

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

palavras sentidas...

A palhaçada tem sido tanta... os roubos feitos por esta quadrilha de bandidos que se instalou no governo atingiram um peso tão grande neste pobre país  que as palavras já estão a caminho do cemitério... O absurdo assentou arraiais nesta terra... Já só anseio pelo dia em que o meu rádio despertador me liberte do sono, que cada vez é mais difícil , com a notícia de que os militares estão na rua e os bandidos todos presos. Mas desta vez, em vez de cravos vermelhos, espero ver uns quantos bandidos na prisão . Que esse dia  chegue bem depressa...